Quando o rei da Babilônia, Nabucodonossor, casou com a princesa Amitys, levou-a para viver na grande cidade do Oriente. Lá, porém, a princesa se queixou ao rei que sentia falta das montanhas de sua terra natal, a Media, situada na Ásia Menor, já que na Babilônia e em suas redondezas não havia montanhas. O rei então mandou construir, no centro da cidade, um enorme jardim, com vários níveis que se elevavam um sobre os outros. A obra maravilhou tanto aqueles que a viram que logo ela era incluída na lista das sete maravilhas do mundo antigo.
Antes de tudo, porém, é necessário dizer que os historiadores não têm certeza sobre a existência desses jardins, e muitos acham, inclusive, que tudo não passa de uma lenda, criada pelos poetas gregos, fascinados pelas histórias mágicas sobre a grande cidade do Oriente. O solo da Grécia sempre foi acidentado e pedregoso, e os raros lugares onde a terra era fértil situavam-se nas colinas ao redor das cidades gregas. Assim, os poetas gregos, inspirados pelas histórias de fartura e de arrojo arquitetônico da Babilônia, inventaram um jardim colossal, uma colina feita pela mão do homem, na qual cresciam “todos os tipos de árvores”.
Aqueles que contestam a existência dessa maravilha se baseiam no fato de que, dos textos babilônicos que chegaram até nós, nenhum faz referência a algo que possa ser identificado como um jardim suspenso. Em contrapartida, um babilônico chamado Borossus escreveu, em grego, um livro no qual há uma referência clara aos Jardins Suspensos, bem como ao fato de o rei ter feito essa obra para satisfazer o capricho de sua esposa.
Dentre os textos antigos que falam sobre os Jardins Suspensos, apenas o de Borossus é considerado como o de uma testemunha ocular. No entanto, parece haver um consenso entre todos eles de que os jardins estendiam-se sobre uma área quadrangular, com cerca de cem metros de comprimento. As extremidades erguiam-se, na forma de arquibancada, criando vários níveis; o que dava ao conjunto, segundo o relato de Diodorus Siculus, “a aparência de um teatro”. A irrigação de todo o conjunto era feita através de aquedutos internos, que levavam a água do rio Eufrates, que banhava a cidade e que passava ao lado dos jardins, até o seu nível mais alto. O enorme peso da estrutura era sustentado por inúmeras colunas, separadas entre si por aberturas em forma de arco.
Quanto à tese de que os jardins não passavam de uma fantasia, suspensa na mente dos poetas gregos, fica difícil imaginar que, das sete maravilhas do mundo antigo, seis eram reais e apenas uma falsa! Além disso, nas primeiras listas das maravilhas do mundo feitas pelos gregos, as Muralhas da Babilônia ocupavam o lugar que depois foi ocupado pelo Farol de Alexandria. E sobre a existência das famosas e gigantescas muralhas ninguém se atreve a duvidar, pois delas ainda restam fragmentos.
Porém, falsos ou verdadeiros, o fato é que os Jardins Suspensos influenciaram a arquitetura não só do mundo antigo como do mundo moderno. Um exemplo disso são os Jardins de Hafra, um importante ponto turístico de Israel: a versão moderna dos Jardins Suspensos da Babilônia.
Antes de tudo, porém, é necessário dizer que os historiadores não têm certeza sobre a existência desses jardins, e muitos acham, inclusive, que tudo não passa de uma lenda, criada pelos poetas gregos, fascinados pelas histórias mágicas sobre a grande cidade do Oriente. O solo da Grécia sempre foi acidentado e pedregoso, e os raros lugares onde a terra era fértil situavam-se nas colinas ao redor das cidades gregas. Assim, os poetas gregos, inspirados pelas histórias de fartura e de arrojo arquitetônico da Babilônia, inventaram um jardim colossal, uma colina feita pela mão do homem, na qual cresciam “todos os tipos de árvores”.
Aqueles que contestam a existência dessa maravilha se baseiam no fato de que, dos textos babilônicos que chegaram até nós, nenhum faz referência a algo que possa ser identificado como um jardim suspenso. Em contrapartida, um babilônico chamado Borossus escreveu, em grego, um livro no qual há uma referência clara aos Jardins Suspensos, bem como ao fato de o rei ter feito essa obra para satisfazer o capricho de sua esposa.
Dentre os textos antigos que falam sobre os Jardins Suspensos, apenas o de Borossus é considerado como o de uma testemunha ocular. No entanto, parece haver um consenso entre todos eles de que os jardins estendiam-se sobre uma área quadrangular, com cerca de cem metros de comprimento. As extremidades erguiam-se, na forma de arquibancada, criando vários níveis; o que dava ao conjunto, segundo o relato de Diodorus Siculus, “a aparência de um teatro”. A irrigação de todo o conjunto era feita através de aquedutos internos, que levavam a água do rio Eufrates, que banhava a cidade e que passava ao lado dos jardins, até o seu nível mais alto. O enorme peso da estrutura era sustentado por inúmeras colunas, separadas entre si por aberturas em forma de arco.
Quanto à tese de que os jardins não passavam de uma fantasia, suspensa na mente dos poetas gregos, fica difícil imaginar que, das sete maravilhas do mundo antigo, seis eram reais e apenas uma falsa! Além disso, nas primeiras listas das maravilhas do mundo feitas pelos gregos, as Muralhas da Babilônia ocupavam o lugar que depois foi ocupado pelo Farol de Alexandria. E sobre a existência das famosas e gigantescas muralhas ninguém se atreve a duvidar, pois delas ainda restam fragmentos.
Porém, falsos ou verdadeiros, o fato é que os Jardins Suspensos influenciaram a arquitetura não só do mundo antigo como do mundo moderno. Um exemplo disso são os Jardins de Hafra, um importante ponto turístico de Israel: a versão moderna dos Jardins Suspensos da Babilônia.