A cidade de Éfeso foi uma das mais importantes da antiga Grécia. Situada a meio caminho entre Pérgamo e Halicarnasso, e banhada pelo mar Egeu, a cidade foi um importante porto do Mediterrâneo. Com o advento do cristianismo, a cidade se tornou um importante ponto de reunião para os devotos; foi para seus habitantes, inclusive, que São Paulo escreveu a famosa “Epístola aos Efésios”.
Além de famosa, a cidade era muito bonita, com construções suntuosas e um enorme anfiteatro. Desse e de muitas outras obras ainda podemos ter uma idéia da beleza olhando as ruínas que restaram da antiga cidade (foto).
Mas uma construção se destacava dentre todas as demais: o Templo erigido em homenagem à Ártemis, a padroeira da cidade e deusa grega da caça e da fertilidade. Mais tarde, ela se tornou a Diana para os romanos e muitos historiadores a consideram uma versão grega de Cíbele, a antiga deusa da fertilidade da Ásia Menor, cujo culto, no mundo greco-romano, deu origem a festas orgíacas.
O templo original foi concluído em 450 a.C. Em 21 de julho de 356 a.C, porém, o templo foi incendiado por um vândalo chamado Herostratus, que esperava com esse ato imortalizar o seu nome. Diz a lenda que a deusa Ártemis não pode socorrer o seu templo porque naquela noite ela estava presenciando o nascimento de Alexandre, o Grande, na Macedônia.
O templo foi reconstruído, maior e mais imponente. Dizem que Alexandre, ao passar por Éfeso, ofereceu-se para pagar a reconstrução do templo, sob a condição de que seu nome fosse gravado na parede. Um cidadão, muito diplomático, disse ao imperador que não ficava bem um deus fazer oferendas a outro, e Alexandre teria desistido da ousadia.
A área total de sua plataforma mais elevada era de 78m de largura por 131m de comprimento. Plínio, “o velho”, maravilhou-se com a sua “floresta de colunas”, e registrou um total de 127. Elas tinham 20m metros de altura e seus capitéis eram jônicos.
O culto à Ártemis era tão forte na cidade que, mesmo depois do Cristianismo, os efésios continuaram carentes de uma divindade feminina. Assim, durante o concílio de Éfeso, em 431, lá foi proclamada a maternidade divina de Maria, que recebeu o título de “Theotokos”, (mãe de Deus). As imagens da Nossa Senhora, depois disso, foram baseadas na imagem do rosto da deusa grega.
Nessa época, porém, o grande templo não existia mais, pois havia sido destruído pela invasão dos ostrogodos, em 262 d.C.
No século XIX, James Wood e sua esposa, em uma aventura arqueológica sem paralelo, na qual quase veio a falecer de malária, o arqueólogo inglês descobriu o local exato onde outrora existiu o grande templo.
Além de famosa, a cidade era muito bonita, com construções suntuosas e um enorme anfiteatro. Desse e de muitas outras obras ainda podemos ter uma idéia da beleza olhando as ruínas que restaram da antiga cidade (foto).
Mas uma construção se destacava dentre todas as demais: o Templo erigido em homenagem à Ártemis, a padroeira da cidade e deusa grega da caça e da fertilidade. Mais tarde, ela se tornou a Diana para os romanos e muitos historiadores a consideram uma versão grega de Cíbele, a antiga deusa da fertilidade da Ásia Menor, cujo culto, no mundo greco-romano, deu origem a festas orgíacas.
O templo original foi concluído em 450 a.C. Em 21 de julho de 356 a.C, porém, o templo foi incendiado por um vândalo chamado Herostratus, que esperava com esse ato imortalizar o seu nome. Diz a lenda que a deusa Ártemis não pode socorrer o seu templo porque naquela noite ela estava presenciando o nascimento de Alexandre, o Grande, na Macedônia.
O templo foi reconstruído, maior e mais imponente. Dizem que Alexandre, ao passar por Éfeso, ofereceu-se para pagar a reconstrução do templo, sob a condição de que seu nome fosse gravado na parede. Um cidadão, muito diplomático, disse ao imperador que não ficava bem um deus fazer oferendas a outro, e Alexandre teria desistido da ousadia.
A área total de sua plataforma mais elevada era de 78m de largura por 131m de comprimento. Plínio, “o velho”, maravilhou-se com a sua “floresta de colunas”, e registrou um total de 127. Elas tinham 20m metros de altura e seus capitéis eram jônicos.
O culto à Ártemis era tão forte na cidade que, mesmo depois do Cristianismo, os efésios continuaram carentes de uma divindade feminina. Assim, durante o concílio de Éfeso, em 431, lá foi proclamada a maternidade divina de Maria, que recebeu o título de “Theotokos”, (mãe de Deus). As imagens da Nossa Senhora, depois disso, foram baseadas na imagem do rosto da deusa grega.
Nessa época, porém, o grande templo não existia mais, pois havia sido destruído pela invasão dos ostrogodos, em 262 d.C.
No século XIX, James Wood e sua esposa, em uma aventura arqueológica sem paralelo, na qual quase veio a falecer de malária, o arqueólogo inglês descobriu o local exato onde outrora existiu o grande templo.
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